segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Leonel Messi.





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Mesmo que você não goste de futebol,

leia para ver como são certas passagens da vida.

 
Para os adeptos do Barça, a oitava maravilha 

é Messi.
Eis uma história, uma lição de vida, 
que encanta Camp Nou.
É uma desforra bem pessoal, a história do menino
austista aos 8 anos, 
 anão aos 13, que via o mundo a 1,10 metros 
do solo.
É esse mesmo, Lionel Messi, que botou corpo
 à base de tratamentos hormonais e que,
59 centímetros depois, encanta o mundo do futebol,
 naquele jeito singularíssimo de conduzir a bola 
colada ao genial pé esquerdo,
 como se o couro redondo fosse um 
mano siamês,
 uma mera extensão corporal, 
um órgão vital, inseparável.
 Barcelona rende-se ao talento de "La Pulga" e 
os adversários caem aos pés de um 
talento puro e raro. E por muito talento
 que tivesse para jogar à bola,
 estaria o rapaz consciente do destino 
glorioso que lhe estava reservado?
 O miúdo de 16 anos que vestiu
 pela primeira vez a camisola da equipe 
principal do Barcelona
 num jogo com o F. C. Porto, 
a 16 de Novembro de 2003, na inauguração
 do Estádio do Dragão, o Lionel Messi 
que agora caminha sobre a água, 
é ainda o mesmo menino que 
sobrevoou o Atlântico, em 2000, 
para se curar de uma patologia hormonal.
  Lá na Argentina, na Rosário natal, 
os prognósticos médicos eram arrasadores: 
sem tratamento eficaz
 contra o nanismo, Lionel chegaria à idade adulta 
com 1,50 metros ,
 no máximo. Os diagnósticos alarmaram os Messi.
E o custo dos curativos também: mil euros mensais, 
ou seja,
quatro meses de rendimentos da família de La Heras, 
um bairro pobre de Rosário.
Mas o pai de Lionel não se resignou.
Sabia que o filho, pequeno no corpo, 
era gigante no talento.
E não aceitou a fatalidade.
Nessa altura, o prodígio de dez anos 
despontava no Newells Boys,
 fintando meninos com o dobro do tamanho e 
marcando gols atrás de gols.
O pai sugeriu ao clube que pagasse os tratamentos 
de Lionel.
A resposta foi negativa.
E o mesmo sucedeu quando os Messi foram bater 
à porta do grande River Plate.
Na adversidade, a família Messi teve mais força, 
com a ajuda de
uma tia de Lionel, emigrada na Catalunha.
E foi assim, em 2000, ainda antes de completar 
13 anos,
 que Lionel e os pais viajaram até Lérida.
Dias depois, o pequeno prodígio foi fazer testes 
no Barcelona...
E com a bola quase a dar-lhe pelos joelhos, 
aquela habilidade enorme
logo maravilhou os treinadores do Barça.
Carles Rexach, director do centro de formação 
do Barcelona,
ficou maravilhado com o prodigiozinho argentino.
Ao cabo de dois treinos, não hesitou e logo 
tratou de arranjar contrato.
E ficou espantado com a proposta do pai do craque:
o Barça só tinha de lhe pagar os tratamentos 
que os médicos 
argentinos sugeriam. Foi dito e feito.
Durante 42 meses, Lionel levou, todos os dias,
injecções de somatropina, hormônio de crescimento 
inscrito na
tabela de produtos proibidos pela Agência Mundial Antidopagem, e só autorizada
para fins terapêuticos. Em 2003, 
o milagroso hormônio fizera
de Lionel o que ele é hoje, um rapagão de... 
1,69 metros !
No Verão de 2004, acabadinho de fazer 17 anos,
e já com contrato profissional, 
entrou para a equipe B do Barça.
Mas fez só cinco jogos, porque aquele 
enorme talento não cabia no "Miniestadi".
Reclamava palcos maiores.
E rapidamente começou a jogar no Camp Nou, 
na equipe principal.
Em 16 de Outubro de 2004, o prodígio fez 
a grande estreia na liga espanhola,
num dérbi com o Espanhol.
Em 1º de Maio de 2005 entrou para a história 
do Barça:
marcou ao Albacete e tornou-se no mais jovem 
jogador a
marcar um gol pelo Barcelona.
Aos 17 anos, dez meses e sete dias, 
começou a lenda.
Cinco anos depois, Messi teve a consagração 
absoluta.
Foi eleito Melhor Jogador do Mundo de 2009, 
após uma época de sonho,
concluída com um feito inédito do Barça 
"de las seis copas":
campeão de Espanha, da Taça do Rei, 
da Supertaça Espanhola,
da Supertaça Europeia, da Liga dos Campeões, 
do Mundial de Clubes. Ufff!
O craque que o Barça contratou pelo custo 
da terapia de crescimento é,
hoje, a maior jóia do futebol mundial, 
segurada por uma cláusula de
rescisão de... 250 milhões de euros!
E é, também, o mais bem pago de todos:
o menino pobre do bairro de la Heras é, agora, multimilionário,
recebendo qualquer coisa como 
33 milhões de euros anuais em
salários e publicidade. Nem em contos...
Lionel Andrés Messi >> 23 anos (24/06/1987)
Nacionalidade: Argentina (os argentinos têm

vergonha de não terem tratado do rapaz).
Títulos: campeão Espanha (2005, 2006, 2009, 2010 
e 2011), taça do rei (2009);
Supertaça Espanha (2005, 2006, 2009 e 2010); 
liga dos campeões (2006, 2009);
supertaça europeia (2009); mundial de clubes (2009).
 "GRANDE LIÇÃO DO PAI QUE NÃO DESISTIU DO SONHO: 
   CURAR  O FILHO."
  Não se focalizou no problema, mas sim na solução.
 

Enviado pelo Ângelo. 

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